Em dezembro
de 2005. O casamento de Leticia e André.
Os pais do noivo resolveram vir fazer o casamento e a
festa aqui em Goiânia, com a finalidade de evitar constrangimento para a
Leticia, pois seu pai José Toledo se negou levá-la ao altar.
E assim aconteceu e jamais esquecerei do nervosismo de
minha filha, ao entrar na Igreja, sempre olhando para trás a fim de ver como
última esperança, o pai vindo pegá-la e levá-la ao altar. Que engano, Enquanto
eu chorava no altar, minha filha entrava na Igreja sozinha e chorando, Meu
Deus, será que merecemos isso? Pergunto a mim mesma, até os dias de hoje.
E ao entrar sozinha, meu filho, Paulo, não suportou
aquilo, levantou-se de seu banco e foi buscar a irmã pelo braço e levou-a ao
altar.
Não teve quem se contivesse no choro. Foi emocionante e ao mesmo tempo
triste a falta de um pai vivo nessa hora tão importante na vida de uma filha,
negar-se desse jeito tão primitivo. Hoje eu entendo porque: "Leia meu texto, no blog: Cheiro de Flor" - OS EFEITOS DO DESAMOR!
Foi uma festa maravilhosa, dançamos, nos divertimos
ate a madrugada.
Sentia a felicidade de minha filha, mesmo com aquela
decepção atravessada no peito, pela traição do pai que tanto ama.
Mas enfim, Leticia e Andre se casaram hoje tem uma
filhinha, Luiza, de 3 anos e são muito felizes.
HAJA LUZ EM
SUAS VIDAS !
Fonte: Do livro: O Amor Ensina (Para minha família) Autor: Elcely Dourado
Desde muito tempo, não tinha revivido algo tão lindo e completo: alegria, animação, felicidade, contentamento, beleza, união, amigos, amantes, enamorados, casados, solteiros, viúvos, divorciados, crianças, velhos enfim um universo de coisas boas.
Foi o casamento de verdade em plena festa junina, do casal " Fabinho e Lorrayne". Típico casamento na roça, mas realizado na cidade grande, Goiânia.
As barraquinhas com as gostosuras juninas e goianas. Caldos de todo os tipos, bolinhos de macaxeira, churrasquinhos, cervejas, refrigerantes, pipocas, e outras coisas que nem sei os nomes...
Os noivos lindos e felizes, as testemunhas em fila para depois do casamento dançarem a quadrilha em que os noivos participaram.
Tudo perfeito. Dancei com minha netinha Paola e comemos tudo que tínhamos direitos...
E TODO ESSE CENÁRIO ME LEVOU A LEMBRAR ALGO QUE TINHA ME ACONTECIDO HORAS ANTES DA FESTA:
E eu aqui pensando: "Estou no começo do meu desespero/ e só vejo dois caminhos:/ ou viro doida ou santa". São versos de Adélia Prado, retirados do poema "A serenata". Narra a inquietude de uma mulher que imagina que mais cedo ou mais tarde um homem virá arrebatá-la, logo ela que está envelhecendo e está tomada pela indecisão - não sabe como receber um novo amor não dispondo mais de juventude...
Antes dessa festa umas tres horas atras, eu estava num local em que passei o seguinte momento.
Sou mãe e avó e ainda ontem recebi a cantada mais velha da face da terra, de um outro divorciado me dizendo dentro de uma emergência oftalmológica que era sozinho e que tava cansado de ficar sem ninguém para cuidar dele.
Então comecei a prestar atenção nele. Ao meu lado me olhando de cima pra baixo e eu me fazendo de idiota.
Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.
Depois que fiz meus exames oftalmológico e o medico me falou: você tem o tal de moscas, por isso vejo essas sombras voando. Colocou colirio, me passou a receita de um novo colirio e o pedido de outros exames para a retina.
Ao sair do consultório dei de cara com o senhor solitário e muito solícito, perguntou como eu estava, minha nora, respondeu e eu conclui atras, com a grave intenção de dizer: afaste-se porque ninguém quer saber de cuidar de velho: São doenças de velho... rimos e fomos embora.
Eu já sofri muito, posso dizer que quase tive um cartão de fidelidade ao sofrimento. E confesso que detesto ter de usá-lo.
Sofri por mil brigas com namorados, maridos e ex-maridos
por amar quem não me amava,
por ficar sozinha,
por ser traída,
por não ter amigos confiáveis... Enfim tudo, mas sobrevivi.
Aliás acho que o pior momento da vida de uma pessoa é a juventude e fase adulta dos 20 aos trinta e poucos anos, quando estamos descobrindo as pessoas, relacionamentos, amizades. Mas vamos combinar que melhor sofrer nessa fase do que quando a gente está mais velho, com dor no corpo, com uns quilinhos a mais, com rugas, sem enxergar direito envelhecendo.
Em 2001, nasceu
o Lucas. O que foi uma notícia que avô materno recebeu muito mal. Desprezando filha
e neto, falando que queria filhos e não netos. E que família ele fazia quantos
ele quisesse. Mulher e filhos ele arrumava como quisesse. Tudo aquilo foi se
agravando em nosso relacionamento.
Lucas nasceu, não veio ver o neto em nenhum momento.
tempo foi passando, o desprezo do pai
foi horrível neste momento em que filha precisa muito de apoio. Mas eu sempre
estive ao seu lado e sempre estarei.
Nasceu uma vovó, Cely
Meu neto, Lucas crescendo e me dando alegrias para
suportar as amarguras que a vida me
impôs.
Voternidade realizada com sucesso, adorei e adoro ser avó, para mim é tudo de bom, pegar meus netos no colo, colocar no carrinho e dar umas voltas pelo bosque da cidade.
Naquela época, tudo era para o Lucas, até ir para a
minha faculdade, se precisasse eu o levaria e minhas colegas adoravam um bebê
na sala de aulas.
Quando o Lucas completou seus dois
aninhos, eu fui atraz de um brinquedo para lhe dar de aniversário, vejam o que
eu achei numa loja de brinquedos:
UMA MESA DE BILHAR, FEITA ARTESANALMENTE
Uma mesa de jogar bilhar. Acho que nunca vi meu neto tão radiante de alegria.
E assim se passaram vários anos, Lucas
crescendo e a vida nos maltratando .
Mas
tudo tem sua compensação. E o mais difícil era enfrentar os destemperos de meu
marido na época.
Um dia era tudo bem, outro dia era tudo
mal.
Nos dias de bem com a vida dava atenção ao neto da seguinte
maneira:
Passeando de avião com o neto pra cima
e pra baixo com ele.Passando dias, meses e anos sem dar a mínima noticia,
para o neto ao menos.
E desde o começo da gravidez da filha, começou a
declarar abertamente que já não tínhamos mais nada. Enquanto isso estava terminando minha graduação em
Pedagogia e a especialização em Psicopedagogia. E nesse intervalo, meu
casamento acabou de vez. Eu ficava sabendo dos casos dele com outras mulheres e
meus filhos envergonhados com as atitudes do pai que tanto admiravam. O
pai-herói foi por águas à baixo.
Terminei minha
especialização final de 2003 para 2004.
Em junho de 2004,
fui no advogado, e perguntei se o meu marido queria o divórcio, ele respondeu
como se esperasse aquela pergunta. Sim, ele quer o divórcio. Neste instante pedi
o divórcio e ele aceitou e concordei com
algumas imposições, menos a divulgação da lista dos bens, que seriam
partilhados, só para me livrar o quanto antes daquele compromisso desgastado
pelas decepções e frustrações. Era pesado demais. Tudo era insuportável.
O
divórcio foi homologado no dia 17 de agosto de 2005. Esse dia é aniversário de
minha filha, do meio.
Passei a usar o nome de solteira.
Essa ingenuidade, custou muito caro, pois a confiança se transformou num grande pesadelo e no ano seguinte (2006), descobri que ele falsificou minha assinatura e se apoderou de todos
os bens que me pertenciam por direitos, os 50%, que estavam na partilha dos bens para o nome dele. Causando grande prejuízo moral e financeiro, para me assegurar precisei usar recursos em que a lei me protegesse. E que por esse motivo, passei noites sem dormir, com a dor de saber que precisava tomar atitudes radicais no qual me deixavam muito decepcionada, pois se tratava do pai de minhas filhas...
Fatos que serão relatados mais adiante...
Vou terminar este texto com seguinte observação:
" Quando ficarás plenamente satisfeita com tua situação"?
"Quando terás prazer em todas as coisas que te acontecem"?
"Quando haverás de te convencer de que tens tudo em ti mesma..."?
Estou tentando, estamos tentando e podes estar certo, estou dando o melhor de mim mesma.
Fonte: do livro: O Amor Ensina (Para minha Família)
Na noite escura, vem a solidão e me toca o ombro esquerdo,
Logo esse lado que é o meu mais sensível,
Sinto um grande silêncio, amortecer meus sentidos... E parece ser eterno, quando
lembro que você é meu destino...
A lua começa a clarear a noite que antes parecia tão escura,
Vem clarear os céus do amor.
E vai aumentando a claridade no meu coração, na mente, enfim em todos os
sentidos adormecidos...
E aquela melancolia noturna desaparece com o nascer do sol.
Nasce para mostrar que é o rei dos astros e que na verdade ele que comanda o amor
vivo e latente em qualquer ser humano.
E tem mais, vem mostrar que após a chuva o sol apareceu, para secar as lágrimas de
quem passou a noite chorando por amor que sofre, porque jamais te terei novamente,
Mas deixando com aquela esperança de que, nos veremos no alvorecer de um novo dia...
Daqui em diante relatarei fatos que vieram mudar
toda a nossa vida.
Continuamos por alguns anos, vivendo assim, sem
acreditar que tudo estava desabando na nossas cabeças.
Fomos a primeira vez para salinas e foi a viagem mais
maluca e irresponsável da nossa vida. Mas aproveitamos tudo de bom por lá.
A MÚSICA QUE COLOCO NESTE TEXTO É:
"Valsa de Morelia - Ernesto Coltazar
O vídeo e a música, fala do amor que precisa de cuidados.
Parece que esqueceu completamente que nossa vida era para
ser feliz.
Eu adoro viajar para qualquer lugar, basta falar vamos
dar uma viagem que logo arrumávamos as malas e partimos onde Deus nos guiasse. Mas
as coisas mudam e sempre mudam para onde não queremos ir.
O jeito é
acostumar e aceitar os revezes da vida sem Temperança, tentando dar um
equilíbrio na balança que nos apresentam à nossa frente.
Porquê
devemos ter muito cuidado e orar pela felicidade de nossa família.
Tudo vai bem, pensamos que estamos
resguardados, oramos pelos nossos filhos e marido, mas Jesus falou: “orai e
vigiai”.
Eu sempre fui uma mãe muito zelosa por
minha família, sempre de olho em tudo que acontecia, mas algumas brechas ficam
abertas e é nesse momento que o mal se instala. As vezes nem é você, mas pode
ser que seu parceiro, seus filhos, os amigos de sua família, não esteja agindo corretamente como manda os
preceitos morais dentro de um casamento. Para isso existe a aliança. Um
compromisso que pela lei de Deus deve ser honrada.
Muitas pessoas estão sofrendo por atitudes que
facilmente poderiam ser evitadas, posturas diante de determinadas situações que
atraem maldições. Depois do ano de 1994,
comecei a me interessar por maldições familiares, minha amiga do prédio
onde morava, que tocou nesse assunto e me pediu explicações. Foi ai que me
interessei de verdade pelo assunto e comecei a estudar na Bíblia Sagrada: Deuteronômio e fiquei mais
informada sobre o assunto.
Fiz buscas na internet, fui buscar informações na
Igreja Católica, na Evangélica e no Espiritismo e notei que os Evangélicos
estavam muito bem informados sobre “Maldições familiares”, embora as outras
também estudem o assunto mas parece que tem medo de revelar tudo realmente e
como evitar essas maldições dentro das famílias.
Comecei meu estudo e fiz ate uma apostila para minha
amiga, e dei aulas pra ela que também foi pra Igreja dela e fez palestras
sobre o assunto.
A Bíblia afirma que uma vida abençoada é questão de
escolha. O senhor nos criou com livre-arbítrio, e cabe a nós decidir que tipo
de vida desejamos ter.
Parecia que estava tudo bem na minha família, quando
um dia tudo muda. É como uma estrada,
que seguimos em frente. Se conhecemos o caminho está tudo bem, mas se não a
conhecemos por onde estamos a percorrer, podemos ter muitas surpresas, tanto
boas quanto más. E assim é o caminho da nossa vida. Hoje estamos bem,
saudáveis, felizes, fazendo tudo que gostamos e no outro dia acontece algo que
vem mudar todo o rumo de nosso caminho.
O comportamento de meu ex-marido não era o mesmo,
evitava vir para Goiânia, passava meses sem nos ver e eu sempre que o
procurava nunca o encontrava, nem no celular, nem no escritório
dele em Mineiros.
Um dia chega em Goiânia e fala:
Vamos jantar fora e dar umas voltinhas por ai. Eu estranhei,
isso não era o normal dele. Geralmente chegava cansado, irritado com algo no
trabalho e mal me dava atenção.
Ele, chegava em casa, observando se havia algum
defeito ou problema para arrumar encrenca. Sempre de mau humor. Telefonando aos
amigos da cidade que ele, estava pela área, ou seja, estava disposto a sair com
eles, menos comigo, pelo menos era o que entendia. Aceitei o convite com a
seguinte atitude, arrumei-me todinha, bem bonitinha, e fomos para um bar perto
de casa. Mas logo em seguida saímos desse bar-restaurante, não sei o que ele
viu e me levou para outro lugar. Começou a falar coisas estranhas, rodeando
demais para chegar onde queria realmente falar comigo. E falou sem interrupção:
“Eu tenho uma filha fora do nosso
casamento, eu fui amante de fulana, fulana, fulana”, E eu nunca fui fiel à
você ! umas cinco mulheres e todas eu as conhecia, por fazerem parte de nosso
circulo de amizades.
Eu simplesmente, não falei nada, nem tinha começado a
jantar. Levantei-me da mesa, peguei um taxi e fui embora para casa. No dia
seguinte (15 de março), eu fiquei achando que tudo era um grande pesadelo, que ele não tinha
falado nada daquilo e passei a manhã calada, sem falar nada, nem com ele, nem
com meus filhos, que até então nada perceberam. Nessa mesma manhã, fiquei muito
pensativa e so queria me afastar dali, mas sozinha, sem ninguém. Foi então que
arrumei uma mochila com alguns pares de roupas e peguei meu carro e fui em
direção a estrada de São Paulo. Andei uns 130 km e comecei a mes sentir mal.
Foi me dando um medo e logo que vi uma entradinha para minha esquerda, fiz a
curva e entrei nesta estrada. Entrei num posto de gasolina e pedi informações
sobre um hotel e o frentista falou logo adiante tem um, o melhor da cidade.
Chegando lá, fiz minha ficha, fui para o quarto e logo começou uma louca dor de
cabeça. Desci do hotel e fui a uma farmácia ao lado do hotel e comprei
neozaldina e tomei dois comprimidos.
Dormi ate anoitecer e quando acordei não lembrava de
jeito nenhum onde eu estava e o que fazia ali, me desesperei.
Fui na portaria do hotel e chorando perguntei para moça da recepção, onde era ali. Ela me olhou estranha e falou,
você veio de tarde, logo depois do almoço e pediu um quarto. Um senhor se
aproximou de mim e falou. A senhora está com uma jóia muito valiosa na orelha,
eu conheço porque sou vendedor de diamantes e acho perigoso a senhora usar isso
por aqui. Foi ai que eu pedi ajuda aquele senhor, falei que não sabia porque
estava ali. Então ele falou, tenha calma, nos seus documentos a gente vai
encontrar algo. Dei meus documentos para ele logo achou o telefone de casa. Foi
quando ligou para meu marido e falou o que estava acontecendo.
Umas duas horas depois, eles estavam no local e me
levaram para casa, meu filho, estava junto e ficou muito abalado e sem
entender o porque de tudo aquilo.
Cheguei em casa dormindo. E no outro dia era como se
nada tivesse acontecido. Só estava muito deprimida e um pouco sem entender nada
do que realmente estava acontecendo. Hoje sei que é fuga daquilo que não
queremos lembrar e nos faz sofrer.
Até então esse dia, tínhamos 17 anos de casamento. Eu
considerava que jamais acabaria. Pois, para mim ele era o marido ideal, me dava
tudo que eu precisava, bom pai de família, mas um pouco seco tanto comigo como
com os filhos. Na verdade nós nos acostumamos assim. Como bom pai e bom marido tirava um dia do mês, que dizia: “Hoje vamos
fazer a compra da felicidade “. Aquilo era festa, e íamos todos juntos a um
grande supermercado que no mínimo tínhamos para encher três carrinhos daqueles
grandes: balas, chocolates, biscoitos e tudo que para crianças é muito bom. Havia
dias que era tudo alegria, e havia dias que tudo era uma grande confusão. Eu
sempre dizia amem para tudo que ele planejava. Era como se fosse um grande
favor ele pensar por mim. Hoje sei que nossa vida era uma grande INSTABILIDADE
EMOCIONAL, dependíamos do tal comportamento bipolar que demonstrava pela
mudança de comportamento dele. Os anos se passaram, sempre do mesmo jeito, sem
mudanças. Mal nos falávamos. Fui chegando ao ponto de não desejar mais que ele
viesse. Porque ficava nervosa, só de saber que no outro dia cedo tínhamos feira
para fazer, e isso significava acordar cedo. Na verdade somente fazíamos
companhia e tínhamos interesse no pastel dessa feira que ate hoje adoramos. Fiquei vários anos sofrendo, sentindo medo,
ansiedade, depressão, me perdia nas ruas de Goiânia com muita facilidade, aos
poucos perdendo todo meu equilíbrio, mental, físico e emocional. Hoje depois de
muita atenção de médicos psiquiatras, fiquei sabendo que isso também era um
tipo de violência doméstica, sofria com tudo que ele me contou e guardei na
memória como se fosse um grande pesadelo.
Ele não passava natal, nem dia de páscoa, nenhum
aniversário, sempre arrumando uma desculpa para estar bem longe de casa. Descobri
numa conta de telefone, na cidade dele,
com inúmeras ligações para uma pessoa que eu conhecia e acabei descobrindo que
eles estavam de caso, a era amante dele, viúva do amigo dele.
Mulher insensata e burra, sempre percebi a inveja dela pela minha família, o
que na verdade ela não queria meu marido e sim queria ser a Elcely que ela
jamais conseguiria. Eu a conhecia havia 13 anos, quando era casada com um amigo
dele e que ficou viúva. Do ano de 1994 para o ano de 2005. Foi tudo
desmoronando. Não o respeitava como um ser humano. Pra mim ele deixou de ser
aquele homem da minha vida todo certinho e cheio de moral. Comecei a olhá-lo
como um animal. "Amor, respeito, equilíbrio, harmonia, cumplicidade,
companheirismo, enfim, tudo que um casal almeja para sua família. Enquanto isso
meus filhos, passavam pela adolescência, e ficaram uns jovens tristes e
principalmente a filha do meio, que foi cada dia se afastando de mim e
começando a ter problemas sérios em relação mãe-filha. Mas Deus olhou por nós e
nos deu mais essa chance. Meus outros dois filhos, fazendo coisas que eu nem
imaginava, mas graças ao bom Deus, nunca se meteram em encrencas que tivessem
um ponto final. Fui pra faculdade de 1998 ate 2004, fazendo graduação e
pós-graduação. Foi o melhor período que eu tive na vida, depois daquele
pesadelo todo.
Não suportando mais tamanha humilhação. Pois sempre
que ia para a cidade que ele trabalha, com meus filhos de férias, ele dava um jeito de sair da
cidade e sumia sem ninguém saber onde realmente estava, ate que num desses
feriados de Pascoa, liguei para a tal mulher e ela atendeu o telefone toda
rouca e dizendo que ele estava lá com ela. Era domingo de páscoa, fazíamos
nossa festa lá na fazenda, escondendo os ovos para as crianaçs acharem.
Já não tinha prazer em ir para nossa Fazenda. O que para mim era
aguardado com tanta ansiedade, pois adoro o campo e assim eu desestressava um
pouco do barulho da cidade.
Nosso casamento indo por águas à baixo. Não tínhamos
mais achego um com o outro. Sempre ríspido comigo e grosseiro aos extremos,
como marido.
Quando em 13 de maio de 2000, era um sábado, vésperas
do dia das mães e Letícia pediu ao pai, que viesse no domingo para Almoçarmos
todos juntos.
Ele saiu de da cidade de trabalho e uns quinze quilômetros de
viagem, sofreu um grave acidente.
Todo sábado, ate os dias de hoje, tem uma feira da lua
na praça Tamandaré. E minha filha menor e eu, fomos nessa feira, estava uma tarde quente
e abafada. Falei, minha filha, eu estou me sentindo mal, parece que tem uma
angústia no meu peito. Ela falou, eu também nõ estou bem, vamos pra casa, mãe.
Um quarteirão de casa e entramos pela cozinha. E La
ficava nossa central de telefones. Minha filha foi direto no aparelho e viu
varias chamadas de onde ele vinha. Retornamos as ligações e ficamos sabendo do
acidente que sofreu. E logo fomos avisados que ele estava chegando de
avião para Goiânia.
Corremos para a clinica que ele iria chegar e chegamos
quase juntos no hospital, a tempos de vê-lo dentro da ambulância e falar com
ele.
Daí em diante foi direto para a sala de cirurgias, seu
acidente foi gravíssimo, quebrou um braço, os punhos, a bacia, algumas
costelas, dentes. Foi realmente bastante traumático, tudo aquilo.
Foram meses de tratamento, quase um ano para se
recuperar. Precisou ir para São Paulo, pois em Goiânia, queriam lhe amputar o
braço esquerdo e assim foi operado,
colocado vários parafusos e com medicamentos e respouso, foi se recuperando.
A única coisa que tenho a certeza, foi a dedicação de
meus filhos com o pai.
Foram noites de plantão e cuidados com ele.
Anos depois, fiquei sabendo através de parentes, que a
infecção que quase causou a amputação do braço esquerdo, foi a falta de higiene
com ele, isto é, que meus filhos e eu não cuidamos da higiene pessoal dele.
Um grande mal entendido e uma monstruosa mentira. Eu
entrava dentro do chuveiro com ele e ficava lhe dando banho com todo cuidado e
carinho. Jamais descuidei dele e minhas filhas deixaram de freqüentar a faculdade
para ficarem especialmente por conta de cuidar dele, quando eu me cansava.
O tempo foi passando e ele se recuperou em um ano.
Sua recuperação
foi muito boa, para quem teve um quadro tão grave de várias fraturas pelo corpo
todo.
Mas o mal, já havia se instalado em minha família.
Tudo mudou desse dia em diante. Ele mal falava comigo, não vinha tanto em Goiânia,
como antes e foi se afastando dos filhos de maneira muito estranha. Na época eu
sentia tudo isso, mas não conseguia enxergar porque aquilo acontecia. Fatos
estranhos eu escutava, relatos de coisas que nunca aconteceram durante o
acidente dele. Ate em roubo da conta pessoal dele, fiquei sabendo que meus
filhos faziam. Sendo que nem acesso a conta dele, nem meus filhos e eu, tínhamos.
A Bíblia afirma que uma vida abençoada é questão de
escolha. O Senhor nos criou com livre-arbítrio, e cabe a nós decidir que tipo
de vida desejamos ter.
Lembro muito bem, que não seguíamos religião nenhuma.
A educação religiosa não fazia parte de nosssa vida.
É claro que eu desejava uma vida abençoada, próspera,
mas eu não tinha consciência de que isso era uma escolha que tínhamos de
fazer juntos.
E no nosso dia-a-dia, como cristãos, deixamos que o
mal nos destruísse, tornamo-nos canal de maldição para nosssa própria família.
Embora eu sempre cuidasse da minha vida espiritual, mas ela não era suficiente,
quando a sustentamos sozinha, sem o outro lado da balança, é natural que um
lado despenque. E foi assim nossa vida, de cima à baixo desmoranando e eu vendo
tudo aquilo acontecer e sem nada poder fazer.
Depois que ele se recuperou, continuei com minha
faculdade. Me joguei de corpo e alma em cima desse suporte para não cair em
depressão, mas que nada, minhas colegas já percebiam minha mudança, até no modo
de me expressar, era triste, sem esperanças.
Enquanto isso, a filha menor, se preparava para o vestibular
de Fonoaudiologia. Foi aprovada e completou o curso em 2004.
Já desde tempos atrás já namorava o que é hoje seu marido, mas o pai dela nunca entendi, jamais aceitou o namoro deles, que nos causa até os dias de hoje uma grande constrangimento, tanto social como pessoal.
Sempre os achei, lindos e felizes
O tempo foi passando, o namoro se firmando e
começaram os preparativos do casamento.
Civíl e católico.
Penso quê:
Se você cometeu erros, há sempre uma nova chance...
Você pode recomeçar no momento que quiser, pois o que chamamos de “fracasso”
não é a queda, mas o estado de ânimo.
Mary Pickford
Atriz americana
(1893 – 1979)
Por Elcely Dourado - do Livro: O Amor Ensina (Para minha Familia )
Meus filhos mais velhos, resolveram fazer Zootecnia, pois
achavam que o pai já tinha fazenda e que teriam todo o apoio para trabalharem
com o pai.
A foto foi tirada quando passou no vestibular de
Zootecnia.
Grande engano da parte deles.
O pai não lhes deu nenhum apoio. Nem estágio puderam
fazer na fazenda, tiveram de procurar outros proprietários e pedir ajuda nesse
assunto.
Nunca ninguém entendeu, qual motivo de tamanha
ignorância da parte dele.
Mas, prefiro ignorar tal ignorância.
Prefiro ouvir a música, "naquela mesa", que sempre fez falta na nossa família e
na nossa mesa de refeições.
E assim, terminou sua faculdade, seus amigos, que
lembro agora: Leandro, Fabiano, Francisco, Gustavo, mas nem todos fizeram
Zootecnia.
Dois Zootecnistas, Renato e Fabiano. Momento de
estágio, entre Renato e Fabiano. As reuniões em que amigos se encontravam para falar
sobre diversos assuntos de seus interesses.
O mais velho, procurando se aperfeiçoar na profissão.
Buscando apoio em congressos e outros eventos.
"Quando alguém diz que pouco está ligando, é porque não está ligando pouco".
HENRI DE TOULOUSE LAUTREC
Nossa vida interior... todos esses pensamentos, todas essas lembranças, essas imagens, esses diálogos consigo mesmo... aquela musiquinha do eu: como cada um de nós fala a si mesmo. Nos problemas de auto-estima, essa musiquinha infelizmente sai muitas vezes confusa e negativa.
DIALOGAR CONSIGO MESMO NÃO É APENAS UMA REPRESENTAÇÃO
Platão dizia que "pensar é falar consigo mesmo". Nossa vida interior, assim, é feita de imagens, impressão, emoções e pensamentos mais ou menos precisos que produzimos para nós mesmos.
À falta de respostas, aos poucos nos habituamos a não tentar conferir forma precisa a essas produções do nosso espírito, de que somos ao mesmo tempo fonte e receptáculo. Mas será que não valeria a pena esclarecer esses murmúrios confusos e esses ruídos internos?
Observamos nos problemas de auto- estima em geral uma ocupação do terreno de nossos pensamentos por ruminações melancólicas ou derrotistas. Pensamentos negativos e vagos, pobres, repetitivos. De efeito discretamente corrosivo, mas os quais não atribuímos realmente importância. E dos quais só conseguimos escapar pela distração: ler, ver televisão, para ocupar nosso espírito com outra coisa, ou com um vazio em todo caso menos danoso.
Nota: O valor da auto-estima e do amor-próprio: um sentimento preciso, porém negligenciado.Aprendi com o tempo como alcançar a felicidade plena e ser eu mesma, superando o medo de fracassar em minhas decisões.
Gostaria de deixar bem claro, que enquanto esse casal
moravam na fazenda, nossa vida era uma
maravilha. Havia respeito na família e havia harmonia entre todos nós.
Tempos felizes, mas aos poucos fui observando que não
era tudo aquilo que eu imaginava.
Sempre que a família se reunia na
fazenda, filhas e mãe se reuniam e conversavam baixinho e quando eu me
aproximava, mudavam de assunto.
Mas, como fui e sou uma pessoa que deixa pra lá o que
não me interessa. Andava pelos quintais que eu adorava procurar goiabas nas
árvores.
Gostava de tudo que tinha por lá. O clima, as comidas
de minha ex-sogra que eram deliciosas e me faziam engordar sempre vários
quilos.
Tem um ditado que diz: “A vida judia, mas também
ensina”.
Ao lembrar dessa frase lembro que dos meus 24 anos ate
os 40 anos, a vida era a minha escola, custei a entender isso, mas aos poucos
tudo fui aprendendo, com muito sofrimento quando descobri que tudo aquilo era
uma vida falsa e nada era real.
Porque quando você descobre que nunca foi respeitada,
você passa a entender que não é essa vida que eu quero para mim!
Agora é um momento eu estou cansada.
Essas lembranças doem muito, porque sempre acreditei
que a felicidade fazia parte da minha vida. Meus filhos foram e sempre serão
tudo para mim, acho que por eles suportei o que me aconteceu em 1994.
O marido, por causa de seu trabalho, morava a semana
toda no interior Goiás. E sempre dia de 6ª feira, vinha à cidade, com a
finalidade de ver a família, em que moravam, por causa dos estudos.
É proprietário de uma fazenda, onde planta soja e tem
confinamento de gado para engorda. Possui casa, terrenos, aviões tanto
agrícolas como executivos, carros e assim tinha renda para sustentar a família.
Em 1990,
compramos um apartamento no setor nobre da cidade, setor oeste. Apartamento com
4 suites, adequaos e adaptados para cada um dos filhos.
Nesse apartamento moramos durante 17
anos. De 1989 ate inícios de 2006.
E assim
passaram-se os anos. Foram crescendo, e logo em seguida foi os 15 anos da nossa filha do meio e 18 anos de mais velho.
Seu pai, como sempre
estava ausente. Sempre algo era mais importante que sua família.
Preparei uma
festa linda com um bolo enorme para os amigos dela.
Organizaram uma banda de um amigo e
tocaram na festa e dançaram muito.
Em
seguida, completei meus 40 anos de idade e convidei várias amigas para cortarem
o bolo comigo.
Passado estas festas e
meus 40 anos,muita coisa mudou no
comportamento de meu marido na época.
Meu marido ficava três meses na cidade que trabalhava e três meses conosco. E nesse tempo foi começando a pensar em vir embora de vez para o Centro Oeste.
E nesse Planejamento, foi se instalando na cidade de vizinha, transformando
seu trabalho em aviação agrícola.
Essa história maravilhosa demonstra
como toda minha vida e todas as coisas nela existentes foram criadas por mim.
Penso quê, se você tem oportunidades de
escolher o quer, porém deve ter certeza do que quer. Esse foi o trabalho que
ele escolheu e a lei da atração exerce um poder inalterado na vida dele. Talvez
pela primeira vez na sua vida, formule aquilo que realmente quiz.
O segundo passo foi acreditar e tudo se realizou.
Ele sempre foi um sujeito determinado e tudo que
quis na vida, sei que realizou. So não sei o que ele não quis se foi realizado
na vida dele.
Hoje como sua ex-esposa, penso e analiso o que penso.
Nunca o conheci de verdade. Não tivemos esse tempo. Tudo era muito rápido, suas
vindas e suas saídas eram como relâmpagos, que brilhavam por apenas alguns
segundos.
Mesmo tendo tempo, não aprendemos a nos conhecer
melhor. Seus gestos passavam a ser imprevisíveis.
Nunca vi um sorriso sequer dele pela manhã. Sempre
metódico.
Hoje ele é formal. Se atende meu telefone, responde:
“Bom dia”. Sinto um balde de gelo, cair na minha cabeça, daí, respiro e
respondo, também, “Bom dia”.
Em 1990, fomos passar um tempo na cidade de Rio Branco em Boa Vista
e fui com ele para lhe fazer companhia. Mas foram pouco meses, por lá.
Essa viagem foi bem marcante para
nossas vidas.
Eu sai do Centro oeste para Manaus com a filha menor.
Meus dois filhos maiores e um amiguinho, foram para Belém, se encontrar com meu pai, que iria
levá-los para uma cidade do Pará.
Nessa viagem, o avião em que todos viajavam, passou direto para Manaus, houve um problema de não poder pousar em
Santarém por causa do tempo e tiveram que pousar em Manaus.
Os três, e meu pai, simplesmente, gastaram todo o
dinheiro que tinham para passarem as férias em Santarém, lá em Manaus , tudo que eles puderam comprar,
eles compraram. Foi uma festa.
O nosso vôo que saiu de Goiania para Manaus e Boa
Vista, tivemos de pernoitar porque o avião que vinha de Santarem, esse que foi
direto pra Manaus com meus filhos e
papai era o aivão que o Toledo ia pra Manaus e nesse vôo, nos três,
Letica, Toledo e eu, iríamos para boa Vista. Tudo complicado. Nem lá, nem cá.
Foi mais ou menos um atrazo de 14 horas em que meus
filhos compraram tudo que queriam lá em Manaus.
Minha filha menor e eu, sem tomar banho nem poder trocar de roupas.
O avião que estavam meus filhos e meu pai, voltou para
Santarem. Meu marido pegou esse mesmo avião de volta para Manaus e nos
encontramos no mesmo vôo para Boa Vista.
Termino esse capítulo com uma citação:
“Hoje aceito a enorme abundância que existe em minha
vida. Sou uma pessoa próspera e agradeço por toda a beleza que me cerca de
todos os lados”.
Final de 1987, início de 1988, vida completamente diferente e bem mais
confortável.
Moramos inicialmente num apartamento de 2 quartos,
enquanto
procurávamos um que preenchesse nossas necessidades.
Nesse prédio e a minha vizinha. Foi a amizade mais querida dessa
época em que eu não conhecia
Goiânia e me sentia insegura ao sair
nas ruas da cidade com as crianças no
carro.
Mauro era mais ou menos da mesma idade do Pedro e
até os dias de
hoje, são grandes amigos. Isso prova que amigos cármicos são
para
sempre.
Quando cheguei em Goiânia, nunca imaginei que meus
filhos fossem
tão mal-educados. Chegaram fazendo coisas incríveis de meninos
sem
disciplinas, sem atender as regras de um condominio.
Meu marido e eu, tivemos de ser responsabilizados por
algumas
desordens que eles causaram, por falta de regras, mas como
tudo na vida é
para aprender, foram aos poucos se moldando
a nova vida na cidade grande.
A primeira coisa que providenciamos, foi ser
sócio de um bom Clube.
E todos os
domingos saíamos e passávamos o dia com
eles
nesse clube e assim descarregavam o excesso de energia que toda
criança
tem.
O casal de amigos, eram meus amigos lá de minha terra, que já
moravam na mesma cidade que nós, antes de mim e como o mundo
é pequeno,
logo nos descobrimos e nos juntamos para fazermos
nossas reuniões familiares.
Nosso filhos da mesma idade, foi tudo
uma maravilha.
Durante a semana, minha dedicação com
meus filhos era escolar.
Coloquei meu filho mais velho em uma academia de judô e
as outras
menores no balé.
Não esquecendo que coloquei os três na escola de
natação,
duas vezes por semana. Assim o tempo deles eram
preenchidos com bastantes
atividades e isso só educa.
Enquanto ficamos nesse apartamento bem pequeno, tudo
era festa.
A mais velha, completou seus 10 anos e fizemos aquela festa, com
os nossos
novos amigos de Goiânia. Organizamos uma bela festa
de aniversário e amigos
novos e parentes do marido, que
moram na mesma cidade, compareceram.
Logo em seguida do aniversario da filha do meio, faço aniversário
no mesmo mês. Nessa hora da primeira
foto, cantaram parabéns
para nós duas. Por isso estou rindo assim, com tanta
felicidade
estampada no rosto.
Houve um show da Xuxa, no estádio de Goiânia e o pai
foi levá-los para assistirem a apresentação da líder na época dos
nossos filhos.
Assistiram o show com os primos a seguir, também no
show da Xuxa.
Afinal uma família feliz e eu
acreditava que sim.
Enquanto os anos passavam, sempre nas férias, íamos
para nossa
fazenda.
Filhos de nossos amigos, junto de nossos filhos, era
um passeio
que mais eles gostavam. Por muitos anos, passávamos as férias
com
eles na fazenda, o avô paterno ainda
estava entre nós e
sempre foi um grande prazer a chegada dos netos na fazenda
onde
ele e sua esposa, moravam.
Nota. Por ser uma divulgação em blog, os nomes dos personaggens foram trocados. a verdadeira com fotos e dados mais detalhados, encontra-e no livro que editei.
O Amor Incondicional, ou Todo-Abrangente, é uma energia forte e poderosa - capaz de nos guiar pelos tempos mais difíceis.
É uma força disponível a qualquer momento - ao deixar que a nossa atenção se foca nela, podemos usar o potencial contido no Amor, para libertarmos das nossas limitações.
É necessário prática e focagem da nossa intenção para que a energia do Amor Incondicional se infiltra completamente na nossa experiência do dia-a-dia.
Para poder sentir Amor Incondicional temos que começar conosco próprios, porque sem amor-próprio não podemos conhecer a qualidade do Amor verdadeiro. Ao ter amor-próprio, permitimos que a sensação se gera dentro de nós, e a partir daí podemos partilhar com tudo e com todos à nossa volta!
O significado do Amor Incondicional é isso mesmo - amar sem condições prévias, dando amor sem esperar nada de volta, nem sequer qualquer amor recíproco. Por isso o caminho pode ser difícil, mas é um caminho onde pode ser encontrada muita felicidade e realização. Não é algo que podemos esperar quando iniciamos o caminho - teremos que aceitar a faceta da incondicionalidade. Mas a experiência mostra que quanto mais emitimos a nossa amor, mais felicidade podemos experimentar.
Não se trata de amor romântico - o amor Incondicional não quer nada do outro, embora pode querer tudo para o outro. Não é sobre desejo ou posse - é sobre apreciação e preocupar-se com o bem-estar do outro. Embora o Amor Incondicional tem algo a ver com a condição de ser pais, muitos pais querem tanto de e para os seus filhos que a sua relação está muito longe de ser incondicional.
Podemos começar hoje.
Podemos começar hoje, sentindo perdão, uma maneira maravilhosa de libertar o passado e começar a amar incondicionalmente. Deixando o passado para trás, podemos libertar-nos das nossas limitações, e estar em paz com a vida.
Podemos começar hoje, meditando, sentindo a tranquilidade dentro do nosso coração, encontrando a nossa verdadeira natureza, luminosa e abundante em Amor. Meditando podemos treinar a mente a não julgar - e observar, com atenção plena, as emoções que ocorrem em nós, e nos outros.
Podemos começar hoje, ficando quietos nos momentos de confusão, de medo, ansiedade ou stress. Focando a atenção na respiração, o silêncio interior chegará e as respostas surgirão.
Podemos começar hoje, olhando para o espelho, vendo-nos como se fosse pela primeira vez e encaminhando para a nossa imagem o nosso Amor Incondicional. Se não refletiste ainda sobre os teus sentimentos em relação a ti próprio - ao nível físico, mental, emocional e espiritual - podes começar hoje
Parecia um dia como outro qualquer. Sai de casa cedo para visitar duas amigas. Uma não estava na cidade e a outro morava ao lado e logo fui ao seu encontro. Amizade é sempre bom, Um dia do nada você lembra daquela amiga e logo sente sua falta. Mas para quem ta vivo nada é impossível. O impossível e não poder vê-la quando ela não existe mais. Aprendi que você deve sempre visitar suas amigas, pois um dia isso poderá ser humanamente impossível.
"Sua busca pela felicidade, em ser alguém que vive e não sobrevive, amar sem esperar nada em troca, sofrer em consequência disso, mas perdoar para poder seguir até o fim" ( Do livro: Amar, sofrer, , Perdoar e continuar, Padre Serginho)
E falando em amizade: ainda tenho algo a falar e comentar: " A mais terrível pobreza é a solidão e o sentimento de não ser amado." Madre Tereza de Calcutá. E tem mais: " Se amar é ser louco, sejamos loucos por amor sem medo de sofrer e ser feliz." E para terminar meu texto, quero comunicar que hoje meu dia foi excelente. Tarde de Sexta feira excelente, obrigada bom Deus.
A MÚSICA É FOREVER MARIA - ERNESTO COLTAZAR
Saí com minha filha, Olhamos vitrines, Sonhamos com o que não pudemos comprar para meus netos. E no final, compramos meias, muitas meias. Tenho a impressão que é para esquentar os pés, pois estamos nas vésperas de acompanhar a operação de meu neto Lucas, que vai operar os dois pés, cirurgia esta que se faz necessário. E para este momento sublime de meu neto: Peço a Misericórdia de Deus !!! Amém!